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LUZ

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UM LONGA-METRAGEM ESCRITO POR EDUARDO MONTEIRO

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“Vá dentro de si mesmo. Procure a razão que o compele a escrever; descubra se ela lança raízes nos lugares mais profundos do seu coração… Confesse a si mesmo se você teria que morrer caso lhe fosse proibido escrever.”

Rainer Maria Rilke, Cartas a um Jovem Poeta

ARGUMENTO

Após perder o emprego e a relação que o sustentava, Eduardo, um publicitário brasileiro de 43 anos, sente-se à deriva em um silêncio do qual não consegue escapar. Guiado por seu interesse pela astronomia e na tentativa de se distanciar de seu colapso, ele viaja sozinho ao Deserto do Atacama em busca de silêncio, de estrelas, talvez de alguma versão esquecida de si mesmo.

 

Na bagagem, carrega uma angústia silenciosa: a sensação de ter ficado para trás, de ter perdido o tempo da própria vida.

 

Logo de início, tudo desmorona: um voo perdido, bagagem extraviada e um celular queimado. Privado de controle, Eduardo tropeça em um grupo excêntrico de viajantes guiados por Mário, um teatral guia chileno de enorme coração, cachecóis coloridos e uma forma poética de ver o mundo a partir de sua van envelhecida e excessivamente decorada.

 

Dentro da van, forma-se um grupo improvável: Bia, uma brasileira expansiva, de riso alto e olhar afiado; Sarah, uma hipocondríaca que planeja demais cada passo; Tyler, um homem afetuoso cuja ignorância diverte a todos; Seung, um jovem asiático reservado, mas de uma gravidade inesperada; e Maja, uma viajante marcante cuja aura enigmática atrai a atenção inquieta de Eduardo. Mas, acima de tudo, seus olhos retornam sempre a Luz e Eduardo Muñoz, um casal chileno sereno cuja cumplicidade silenciosa o desconcerta.

 

À medida que a van cruza paisagens surreais — o Valle de la Luna, gêiseres ao amanhecer, lagoas turquesa cintilando sob o ar rarefeito — Eduardo oscila entre isolamento e conexão.

 

As noites em San Pedro trazem música, bares baratos, tentativas desajeitadas de companheirismo e o humor frágil que une desconhecidos. Ele se sente invisível e exposto ao mesmo tempo, zombado pelos viajantes mais jovens como se já fosse deslocado pela idade.

Mas, pouco a pouco, fragmentos de ternura surgem: conversas com Tuti, a extravagante dona do hotel Don Raúl; encontros estranhos com um misterioso flautista de rua; uma noite de karaokê regada a álcool, onde a vulnerabilidade se impõe; e diálogos profundos compartilhados com Bia.

 

Entre ecos da música e da cultura locais, e lampejos de filosofia e astronomia, o filme se expande para além de uma viagem de estrada. Torna-se uma meditação sobre como o vasto e o íntimo coexistem em cada experiência humana.

 

O ponto de virada não vem sob o sol do deserto, mas na intimidade do apartamento de Luz e Muñoz em Santiago. Um momento de sushi e vinho se desenrola com aparente simplicidade, até que Eduardo percebe um movimento sutil que muda tudo.

 

A verdade emerge com uma naturalidade desarmante: Muñoz é cego. Eduardo, que viajara dias com eles sem se dar conta, agora vê refletida sua própria cegueira. Não dos olhos, mas do espírito.

 

A partir dessa revelação, toda a jornada ganha novo significado. O deserto, antes um cenário de desespero, torna-se palco de aceitação. Na resiliência silenciosa de Muñoz, Eduardo encontra um lembrete de que a vida não é sobre controle, nem sobre buscar respostas com urgência, mas sobre a coragem de pedir ajuda, a humildade de suavizar o ego e a estranha clareza que nasce ao ver o mundo pelos olhos de outra pessoa.

 

LUZ não é a história de um homem que resolve sua vida no deserto, mas de alguém que aprende a ver para além de si mesmo. É uma meditação sensível sobre o sofrimento humano, o peso da solidão, a impermanência da vida e o fascínio do desconhecido.

 

Por meio de paisagens que parecem pertencer a outro planeta, e de um humor tão frágil quanto libertador, o filme nos lembra que o que realmente importa muitas vezes está além do que a vista alcança.

“Somewhere, something incredible is waiting to be known.”

Carl Sagan

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   INFORMAÇÕES DO FILME   

SLOGAN

O que vemos nunca é tudo.

LOGLINE

Em crise após perder o emprego e o relacionamento, um homem parte sozinho para o Deserto do Atacama em busca de silêncio.

 

Entre estranhos e um casal chileno singular, aprende que o que realmente importa está além do que se pode ver.

SINOPSE

Depois de perder o emprego e o relacionamento, um brasileiro em meio a uma crise de identidade parte sozinho para o Deserto do Atacama, em busca de silêncio, estrelas e uma saída para sua silenciosa desesperança.

 

Um começo desastroso — voo perdido, bagagem extraviada e celular queimado — marca o início de uma viagem onde ele se une a um improvável grupo de viajantes e a um casal chileno singular cuja ligação transformará a maneira como ele vê a vida.

 

Entre paisagens surreais, humor inesperado e instantes de ternura, o que começou como uma fuga torna-se uma jornada de conexão, contemplação e autodescoberta.

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ARQUITETURA NARRATIVA

O roteiro de LUZ é construído sobre sólidos princípios de narrativa e um estilo pessoal de escrita que valoriza a sutileza, a poesia visual e a precisão emocional.

 

Cada cena, gesto e imagem cumprem um propósito dramático dentro dos arcos emocionais dos personagens. O vulcão Licancabur, a tela preta, o binóculo, o céu noturno, a Wow Radio e a figura misteriosa não são meros elementos estéticos; cada um carrega um peso simbólico na jornada interior do protagonista e na transformação dos demais.

 

A narrativa confia na sensibilidade do espectador; em vez de explicar, convida-o a sentir e a descobrir por meio de sensações, ecos visuais e metáforas silenciosas.

TEMA CENTRAL

Através do silêncio, da contemplação e de encontros improváveis, o protagonista é convidado a abrir mão da rigidez do próprio ego e acolher a beleza frágil da conexão humana.

 

Uma história sobre o amor, as frustrações, as perdas, a reconexão e a beleza daquilo que nem sempre conseguimos ver com os olhos.

Uma reflexão delicada sobre o que nos torna humanos. E sobre como, às vezes, é preciso perder para voltar a sentir.

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REFERÊNCIAS ARTÍSTICAS E INSPIRAÇÕES

As referências que ajudaram a moldar LUZ misturam paixões pessoais, extensa pesquisa, delicadeza visual e emoções profundamente íntimas.

 

A estética do filme dialoga com obras sensíveis que tratam o tempo, o silêncio e o diálogo inteligente como elementos essenciais da narrativa. Filmes como Paris, Texas, Y Tu Mamá También, O Escafandro e a Borboleta, Diários de Motocicleta, Incêndios, Roma, A Partida, Uma Vida Oculta, Invisível, Nomadland e A Vida Secreta de Walter Mitty, entre outros.

 

Na música, a inspiração vem de compositores como Jóhann Jóhannsson, Brian Eno, Gustavo Santaolalla, Max Richter e Loscil, que traduzem a vastidão do deserto e a profundidade da alma em som.

 

As raízes culturais do Chile aparecem nas vozes de Inti-Illimani, Violeta Parra, Congreso, Zalo Reyes e Fernando Milagros, criando uma ponte entre a paisagem do Atacama e as memórias emocionais de seus personagens.

 

Há também o frescor de Bratty, The Frames e Nick Mulvey, cujas trilhas respiram junto da história, além das aparições nostálgicas de Madonna e Phil Collins. Baladas melodramáticas dos anos 1980 acrescentam profundidade e humor inesperados, tocando na fictícia 103.3 Radio Wow Atacama, um elemento sonoro recorrente no universo do filme.

 

Visualmente, LUZ permanece natural e emocionalmente verdadeiro, com luz solar real, sons autênticos do deserto e enquadramentos que honram o silêncio, a distância e a profundidade dos olhares humanos. Juntos, esses elementos reforçam a dimensão sensorial, existencial e profundamente humana da jornada.

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GAGS

Ao longo da narrativa, LUZ entrelaça pequenas gags cômicas que trazem frescor, leveza e uma crescente sensação de intimidade com os personagens.

 

Das tiradas excêntricas de Tuti e sua presença afiada e teatral na recepção do hotel, até as falas filosóficas de Mário sobre o amor, a vida e Phil Collins, o humor surge de forma natural, fruto da personalidade dos personagens, e não de piadas prontas.

 

Esses momentos - seja um nome ouvido errado, um jingle brega de rádio ou um encontro com um artista de rua misterioso - carregam peso emocional sob a superfície criando conexão por meio do riso, sem jamais quebrar o tom lírico do filme.

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EASTER EGGS

Ao longo do filme, easter eggs cuidadosamente posicionados sussurram referências sutis à filosofia, à astronomia, a memórias pessoais e à cultura pop contemporânea.

 

São elementos discretos, quase imperceptíveis, pensados não para se destacarem, mas para ressoar em silêncio com aqueles que sabem ler nas entrelinhas.

Cada gesto, objeto ou momento visual pode carregar um significado mais profundo para quem estiver disposto a olhar de perto. Sempre de forma sutil, preservando o tom poético e a verdade emocional da narrativa

FILOSOFIA, ASTRONOMIA E CONDIÇÃO HUMANA

LUZ oferece uma crítica sutil à sociedade moderna, não pelo confronto, mas pelo contraste silencioso, abordando temas como narcisismo, vaidade, egocentrismo, aceleração incessante e as pressões da autossuficiência.

 

À medida que os personagens abandonam suas performances digitais e se entregam ao silêncio do deserto, ecos de quatro filósofos que admiro pessoalmente começam a emergir:

•   Lucian Blaga (incomprehension)
•   Byung-Chul Han (egocentrism)
•   Rainer Maria Rilke (interiority)
•   Yukio Mishima (impermanence)

 

O roteiro foi cuidadosamente escrito para entrelaçar com delicadeza suas ideias centrais: o mistério do que permanece oculto, o esvanecer do ego, a força e o valor da presença artística e a beleza fugaz da existência.

 

Carrega ainda um eco da astronomia, tocado pela visão poética de Carl Sagan, abrindo espaço para a humildade diante do infinito e para a ternura diante da brevidade da vida.

 

Essas reflexões não se apresentam como referências diretas, mas como uma brisa filosófica que percorre o filme, moldando de forma sutil sua atmosfera emocional e existencial.

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TONS E GÊNEROS

Os tons predominantes do filme são poéticos e contemplativos; melancólicos, com crítica social e toques de humor ácido; sensíveis, com emoção contida e uma estética minimalista; e marcados por um lirismo visual inspirado em Terrence Malick, Alfonso Cuarón, Wim Wenders, Hirokazu Koreeda e Pablo Larraín.

 

Seus gêneros se entrelaçam: o drama existencial como base; um road movie emocional que acompanha uma jornada e transformação; e uma comédia humana sutil, pontuada por gags e personagens excêntricos.

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“Someday, anywhere, at any place, inevitably, you will find yourself.

And that, only that, may be the happiest or the bitterest of your hours.”

Pablo Neruda

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PERSONAGENS

A construção dos arcos dos personagens em LUZ segue uma lógica clássica de transformação. Discreta, mas profundamente humana.

Cada personagem percorre uma jornada emocional que não se impõe com obviedade, mas se revela nos silêncios, nos gestos e nas escolhas sutis que definem quem eles são.

Por trás da leveza de certos momentos e do humor de algumas situações, há uma estrutura cuidadosamente elaborada, pensada para conduzir o espectador por camadas de crescimento, perda, esperança e reconexão.

A arquitetura dramática do filme é moldada por princípios narrativos consagrados, mas busca permanecer espontânea e orgânica. Como a vida.

As mudanças que se desenrolam dentro dos personagens não gritam.

É no sussurro, na confiança no olhar de quem assiste, que o filme encontra sua verdade.

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MAJA

Reservada por fora, mas carregando um mundo de coisas não ditas por trás dos olhos.

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TYLER

Desinformado, barulhento e fora do comum, revela lampejos de sinceridade quando ninguém espera.

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MÁRIO

Um poeta do deserto naturalmente engraçado ao volante, cheio de histórias mal contadas e uma empatia silenciosa.

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SEUNG

Filho de pais adotivos, observador, gentil e surpreendentemente centrado.

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SARAH

Ansiosa e cheia de opiniões, agarra-se à ordem como uma forma de domar o desconhecido.

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EDUARDO MUÑOZ

Um homem que caminha pelo mundo sem enxergar, mas vê com uma clareza que inspira à todos.

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BIA

Espontânea, barulhenta e irresistivelmente viva, escondendo ternura por trás do riso.

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TUTI

Irreverente, maternal e cheia de uma sabedoria enigmática disfarçada de conversa fiada.

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LUZ

Calma, atenta e luminosa na forma como enxerga os outros, sempre encontrando encanto nas sutilezas do mundo.

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EDUARDO MONTEIRO

Já não sonho mais em ter ideias fantásticas.

Essa fase de correr atrás do brilhantismo, de tentar impressionar, já passou.

O que sinto agora é diferente. Não é ambição. É clareza.

LUZ não veio a mim como uma ideia; veio como uma epifania. Uma certeza silenciosa de que essa história, nascida de uma experiência pessoal, carrega algo maior do que eu.

Não escrevi para provar nada. Escrevi porque não escrever seria impossível. Pela primeira vez em anos, sinto que tenho um propósito. Não uma meta. Não um plano. Um propósito.

E isso muda tudo.

PÚBLICO E AUDIÊNCIA UNIVERSAL

LUZ é um filme para todos que já se sentiram pequenos ou perdidos diante do mundo. Para aqueles que não têm todas as respostas, mas ainda assim insistem em buscar a beleza.

 

Fala a um público adulto e sensível, sem elitismo; a homens e mulheres de todas as idades que valorizam histórias reais, com personagens que refletem o que todos nós somos: melancólicos, impacientes, amorosos, engraçados, inseguros, perspicazes… e, acima de tudo, humanos.

 

LUZ ressoa naturalmente com o público de festivais, mas também alcança um público mais amplo e curioso, mesmo aqueles que talvez não percebam cada metáfora. E está tudo bem. O filme também sorri para quem simplesmente deseja sentir.

 

É para quem gosta de rir e se emocionar; para quem já atravessou (ou ainda atravessa) seus próprios desertos pessoais, e sabe reconhecer a grandeza da vida em encontros pequenos e improváveis.

 

É para quem busca um cinema com alma, sem a intenção de impressionar, mas com toda a intenção de tocar.

 

Para quem valoriza um roteiro honesto, que surpreende com delicadeza e nos lembra de que a vida pode, sim, ser mais leve. Com mais aceitação e menos autocobrança.

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“In the midst of winter, I found there was, within me, an invincible summer.”

Albert Camus

MOODBOARDS

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MENSAGEM DO FILME

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LUZ é um lembrete que a vida é breve.

E é bela justamente por isso.

* Esta sequência ilustra a perda progressiva de visão causada pela Retinose Pigmentar.

A VIAGEM QUE ME INSPIROU A ESCREVER "LUZ"

A viagem que me levou a escrever LUZ poderia ter sido apenas mais uma, como qualquer outra viagem de férias que fazemos.

Foi num instante breve, de apenas alguns segundos, que tudo se desviou para outro rumo.

Eu carregava comigo uma sensação de derrota silenciosa; a impressão de ter chegado tarde à minha própria vida. Viajava em busca de ar, de algum tipo de silêncio que me resgatasse do ruído interior.

O deserto me recebeu com perdas e tropeços, como se quisesse me despir de tudo o que era acessório. Sem malas, sem telefone, sem certezas, precisei me encarar sem disfarces. Sozinho. Eu comigo mesmo.

E então surgiram pessoas. Risos, conversas, gestos compartilhados em meio à vastidão do Atacama. Naquela solidão mineral descobri que a verdadeira companhia não nasce da perfeição, mas da fragilidade que reconhecemos uns nos outros.

E foi naquele jantar simples, no barulho seco de um brinde, que uma descoberta mudou a minha forma de olhar a vida.

Compreendi que, às vezes, o essencial acontece sem alarde, na delicadeza do cotidiano.

LUZ nasce daí.

De uma viagem que começou como fuga e terminou em descoberta.

Do aprendizado de que todos atravessamos algum tipo de deserto íntimo e pessoal.

Da certeza de que o que vemos nunca é tudo.

ESTRUTURA E MAPA

Ato 1: O Peso da Bagagem

Bloco 1: UM COMEÇO DESASTROSO

      • Cena 01 - Raio-X

      • Cena 02 - Eu Estava Aqui Pensando uma Coisa

      • Cena 03 - Efeito Visível em 4 Minutos

      • Cena 04 - Reflexos

      • Cena 05 - Maleta Amarilla

      • Cena 06 - Salgadinho

      • Cena 07 - El Guardián del Pueblo

      • Cena 08 - O Quarto

      • Cena 09 - O Poncho Amarelo

      • Cena 10 - Funciona

      • Cena 11 - Qurintucha

      • Cena 12 - El Cielo Más Claro del Mundo

      • Cena 13 - Estalo Seco

      • Cena 14 - Grito

      • Cena 15 - A Figura Misteriosa

Bloco 2: QUEM SÃO ESSAS PESSOAS?

      • Cena 16 - Tengo Un AirTag

      • Cena 17 - Sólo Abren a las 10

      • Cena 18 - Mário Atacama Premium

      • Cena 19 - I Got It, Thank You

      • Cena 20 - Call the Paparazzo

      • Cena 21 - Phil Collins

      • Cena 22 - Santuário Andino-Romântico

      • Cena 23 - Tocayos

      • Cena 24 - Esta Es el Alma de Atacama

      • Cena 25 - Tuti con T

      • Cena 26 - Água Barrenta

      • Cena 27 - Solidão

      • Cena 28 - A Fantasia do Amor Perfeito

      • Cena 29 - Ela É Capricórnio

      • Cena 30 - A Figura Misteriosa Novamente

Ato 2: Transformações Silenciosas

Bloco 3: LAÇOS, SILÊNCIOS E UM CERTO CASAL

      • Cena 31 - Caminho dos Geysers

      • Cena 32 - Atmosfera Selvagem

      • Cena 33 - Vamos, Edu, vamos!

      • Cena 34 - Sai desse celular um pouco, Bia!

      • Cena 35 - Chaski Sonqo

      • Cena 36 - Pedra do Índio

      • Cena 37 - Encarna al Neruda

      • Cena 38 - T de Traigo Buenas Noticias

      • Cena 39 - Ahora No Vas a Parar?

      • Cena 40 - Under Pressure (PLOT 1)

      • Cena 41 - Muito Pisco Sour

      • Cena 42 - Don't Let Me Out of Here

Bloco 4: O ESPELHO DO DESERTO

      • Cena 43 - Uma Lagoa para Curar Uma Ressaca

      • Cena 44 - Lagunas Escondidas

      • Cena 45 - Promessa de Silêncio

      • Cena 46 - Talvez a Vida Seja Sobre Isso

      • Cena 47 - Voltando para San Pedro

      • Cena 48 - Pachamama

      • Cena 49 - Silêncio

      • Cena 50 - You Are More Than Welcome to Try

Bloco 5: DESPEDIDAS E SURPRESAS

      • Cena 51 - Obrigado, Atacama

      • Cena 52 - Hijo de Puta

      • Cena 53 - They Are About to Close the Gate

      • Cena 54 - Que Alegria Te Ver Aqui, Meu Filho

Ato 3: Eduardo, Eduardo e Luz

Bloco 6: EPÍLOGO

      • Cena 55 - Bienvenido, Tocayo

      • Cena 56 - 4 Segundos Que Mudaram Tudo (PLOT 2)

      • Cena 57 - Eduardo

      • Cena 58 - Eduardo e Luz

      • Cena 59 - Lettering Final

      • Cena 60 - Cartelas Finais

FICHA TÉCNICA

INFORMAÇÕES GERAIS

• Título Original: LUZ

• Gênero: Road movie emocional / Drama poético

• Duração estimada: 120 minutos

• Formato: Longa-metragem / Cor / Digital

• País de origem: Brasil / Chile

• Idiomas: Português / Espanhol / Inglês

• Status: Roteiro finalizado / Em desenvolvimento

LOCAÇÕES

• Brasil: Abertura / Aeroportos

• Santiago, Chile: Cenas urbanas / flashbacks / Apartamento de Luz e Eduardo

• Atacama, Chile: San Pedro de Atacama and região

ROTEIRO

• Software: Final Draft 13

• Páginas: 123 páginas

• Idioma: Escrito em Português (English version available)

• Registro USA: WGAW #2307192

• Registro Brasil: Biblioteca Nacional #000984.0313143/2025

• Versão atual: LUZ V.10 (revisado)

CRÉDITOS

• Escritor (Roteiro Original): Eduardo Monteiro

• Direção: [à definir]

• Co-direção:[à definir]

• Diretor de Fotografia: [à definir]

• Edição: [à definir]

• Produção executiva: [à definir]

• Produtor associado: [à definir]

• Design de som: [à definir]

• Produção e direção de arte: [à definir]

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MEU HONESTO MANIFESTO

Estou sozinho nisso.

 

Sem nomes famosos para ligar.

Sem produtora por trás de mim.

Sem agente.

Sem prêmios de festival.

Sem grandes troféus na estante.

Sem contatos de indústria para puxar.

 

O que eu tenho é uma história verdadeira e bela.

Uma mente criativa, uma alma sensível, uma vida cheia de momentos, e uma energia que não dorme.

Alguns prêmios modestos que me lembraram que eu sabia contar histórias.

Um treatment lapidado em noites sem sono.

Um roteiro escrito no Final Draft, revisado com cuidado, com dúvidas e paixão.

Um pitch deck, um site, e a coragem de me dar uma chance honesta.

 

Venho do mundo da publicidade, onde escrevi e dirigi histórias para outros.

LUZ é a primeira história que escrevi para mim. Meu primeiro roteiro de longa-metragem.

Não quero impressionar. Quero me conectar. Quero finalmente dar o passo para o mundo em que sempre soube que deveria estar.

 

Amei o cinema a vida inteira. Estudei, absorvi, questionei.

Não só em salas de aula, mas em anos de paixão, instinto e narrativa.

 

Eu sei o que faz uma história respirar.

E eu acredito nesta — em sua estrutura, em suas referências, na emoção que pulsa em cada página.

Eu sei o que tenho nas mãos. Sei que merece ser visto.

 

E acredito que vai encontrar o caminho até alguém que entenda o que ela representa.

 

Porque isso não é apenas uma história que escrevi. É uma que vivi, e carreguei em silêncio, por anos.

 

E agora, finalmente, está pronta para tocar outras pessoas.

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“There is a crack in everything. That's how the light gets in.”

Leonard Cohen

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